Os vereadores Átila Câmara e Eliziário Maia prestaram depoimento na Polícia Federal como denunciantes das irregularidades do Pro Jovem. As provas apresentadas demonstram inequivocamente, segundo os denunciantes, as faltas cometidas pelos gestores do programa federal em Maranguape, o prefeito George Valentim e seu vice Afonso Neto.
A apresentação das famosas apostilas, bem diferentes do que a empresa Prisma, afirma serem, foi um dos pontos mais focados, a diferença entre o que foi apresentado e o que foi contratado é por demais evidente, apostilas copiadas sem o mínimo cuidado em esconder que foram realizadas para programas federais antigos, apostilas retiradas da internet e ainda apostilas da empresa Yes informática que eram do programa federal “Juventude Empreendedora” do Ministério do Trabalho.
Os vereadores saíram da Polícia Federal confiantes de que o processo apresentado tem condições objetivas para levar os denunciados á barra do tribunal.
George Valentim teve a prerrogativa de poder responder onde deseje até ao dia 30 de Julho último, mas pediu prorrogação do prazo, ficando de se apresentar nas instalações da Polícia Federal até oito dias depois dessa data.
No processo consultado pelo advogado Álisson Câmara, que acompanhou os dois vereadores na deslocação á Polícia Federal, ficou demonstrado claramente a responsabilidade do prefeito pelo trabalho realizado na STDS.
Mas vejamos concretamente alguns dos pontos negros constatados pelo TCU e investigados pela Policia Federal, ausência de licitação, superfaturamento no contrato com a Prisma na aquisição das apostilas gerando um sobre preço de 348.217.00, ainda na execução do projeto foram detectadas varias falhas e erros graves, como a ausência do índice de evasão e de frequência, além da falsificação do registro do inicio das aulas, se verificando uma divergência entre a data do inicio das aulas registrado e o seu inicio efetivo.
Com a assinatura do termo de adesão ao programa federal e com o descontrole das contas do mesmo, George Valentim se tornou alvo direto de um processo que mancha mais uma vez a sua imagem e a sua gestão.
O inquérito policial continua o seu caminho que levará até ao ministério público. A Tribuna do Povo ficará atenta a mais esta situação que mancha o nome de Maranguape em todo o Ceará e até no Brasil.
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